Por Maristela Girotto
Comunicação CFC
Os presidentes dos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) estão reunidos, nesta terça (5) e quarta-feira (6), com o presidente e os vice-presidentes do CFC, em Brasília (DF). Um dos primeiros itens da pauta foi a homologação, pelos presidentes dos Regionais, do estado de Pernambuco como sede do próximo Encontro Nacional da Mulher Contabilista (ENMC), que vai ocorrer em 2019.
Na pauta da reunião constam ainda temas como Eleições 2017, Portal da Transparência e, entre outros, Exame de Suficiência. Também será feito um balanço dos principais fatos das gestões de José Martonio Alves Coelho (2014/2015 e 2016/2017) à frente do CFC. Ainda, está prevista uma apresentação do presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Juarez Domingues Carneiro.
Na abertura da reunião, Martonio Coelho fez um breve balanço do seu último mandato no CFC, que se encerra no fim de 2017. O presidente está na sua terceira gestão no Conselho Federal de Contabilidade – a primeira foi em 2004/2005 e a segunda, em 2014/2015. Além disso, como conselheiro pelo estado do Ceará, também foi vice-presidente de algumas áreas.
“Sinto que cumpri a minha tarefa. O grande desafio da vida é a aprendizagem, que faz valer a pena cada missão. Aprendi muito nesses anos”, afirmou o presidente.
Trajetória de sucesso
Em 1987, um grupo de contabilistas do Ceará resolveu criar um movimento, visando ao fortalecimento da profissão contábil – naquele tempo, por vezes subjugada em sua relevância para o crescimento do País. Assim nasceu o Movimento de Renovação e Valorização Profissional (MRVP), comandado, entre outros, pelo contador José Martonio Alves Coelho, que despontava como liderança da classe contábil cearense.
Quatro anos mais tarde, teve início a trajetória de Martonio Coelho no Sistema CFC/CRCs, com sua eleição para conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará (CRCCE). No ano seguinte, 1992, foi eleito presidente da entidade, cargo que ocupou até dezembro de 1995. Permanecendo-se envolvido com o movimento classista, elegeu-se representante do Estado no Plenário do CFC. Já no primeiro mandato, iniciado em janeiro de 1998, assumiu a Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional.
Na primeira gestão na presidência do CFC (2004/2005), direcionou esforços no sentido de aumentar a visibilidade da profissão. A valorização dos profissionais permaneceu em primeiro plano nas gestões seguintes.
Para Martonio Coelho, ao fazer um balanço das decisões e dos movimentos realizados nas suas gestões, merecem destaques ações de promover a descentralização das tarefas a serem executadas no âmbito das competências das Vice-presidências e a iniciativa de buscar, de forma efetiva, a aproximação com as autoridades constituídas, tanto do Executivo como do Legislativo, assim como as parcerias com outras entidades de interesses afins.
Os créditos pelas vitórias e desafios superados nos períodos em que esteve à frente do CFC o presidente faz questão de dividir com os conselheiros do CFC e os presidentes dos CRCs.
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