14 de setembro
Textos: CQueiroz Comunicação
Escritora Martha Gabriel trata das principais disrupções no mercado digital
A relação entre o avanço das tecnologias e a qualidade de vida foi tratada na palestra "Disrupção Digital em Business - Liderando a revolução", da escritora, autora do best seller Marketing na Era Digital, Martha Gabriel. A dependência do telefone celular, a necessidade de estar permanentemente conectado e o impacto desses hábitos na saúde das pessoas foi o viés usado pela palestrante.
A chamada disrupção digital, nome dado ao efeito das tecnologias digitais sobre modelos de negócios e posição de mercado de companhias e indústrias como um todo, é capaz de obrigar muitos a dar um passo adiante para continuarem a existir. Seu potencial para reformular negócios e engolir — ou impulsionar — iniciativas é o que faz deste um tema bastante sensível na atualidade. Podemos citar como exemplo o Uber, o Airbnb, o Booking.com que mudaram a forma como você chama um táxi, aluga um apartamento ou faz a reserva em um hotel.
Martha Gabriel disse que fazer a gestão do cenário tecnológico, da informação e refletir sobre o que está acontecendo para tomar as decisões é desafiador, mas quem ganha o jogo hoje é quem ganha o desafio e que faz a transformação.
Reforma Previdenciária é levada a debate na manhã de hoje (14)
A abordagem de temas sensíveis e de grande interesse social marcaram a manhã desta quinta-feira no Centro de Eventos Serra Park.
"Reforma Previdenciária - Você é contra ou a favor?" foi a temática discutida pelo advogado, membro da Comissão de Direito Processual em Direito Previdenciário da OAB, Seccional Caxias do Sul, Anderson de Tomasi Ribeiro, e a vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CRCRN e membro do painel de especialistas em riscos previdenciários do Fiscal Affairs Department (FAD) do fundo Monetário Internacional (FMI), Liêda Amaral, com participação do vice-presidente Técnico do CRCRS, Márcio Schuch da Silveira.
Considerado um dos temas mais polêmicos da atualidade, a Reforma da Previdência trouxe para o painel as diferentes perspectivas. Por um lado, o professor Anderson Ribeiro acredita que a proposta que tramita no Congresso Nacional, baseada no modelo previdenciário europeu, é inviável para ser aplicada no Brasil, e contesta a visão defendida pelo Governo federal de que a Previdência brasileira é deficitária. “A Previdência nacional apresenta superávit, garante Ribeiro.
Na outra ponta, a contadora Liêda Amaral enfoca a necessidade de um exame mais aprofundado das fontes de financiamento para a seguridade social no País. “Antes de assumir uma posição a favor ou contra a proposta em tramitação, é necessário que se observem os trabalhos técnicos que deram suporte à elaboração do texto e às isenções concedidas”, afirma.
A mulher e a oportunidade de empreender temática de painel
O painel sobre "Protagonismo Feminino no Ambiente Corporativo", com a abordagem temática "Glass Ceiling - A desigualdade de gênero e o fenômeno do teto de vidro" discutiu as mais recentes pesquisas sobre o tema, com as participações da presidente da Abracicon, Maria Clara Cavalcante Bugarim; o professor e membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Silvio Parodi Camilo; e a presidente da Federasul, Simone Leite.
O debate trás à tona o preconceito presente tanto no ambiente empresarial quanto na sociedade.
O caminho para vencer as barreiras que impedem a ascensão das mulheres às posições de comando passa pelo aprimoramento da educação formal. “As barreiras devem começar a ser enfrentadas já no âmbito familiar”, afirmou Maria Clara Bugarim.
Para Silvio Parodi, os homens ainda veem a geração da prole como impeditivo das tomadas de decisão nas empresas.
Painel aborda vários enfoques da segurança pública
Tema polêmico, o painel Segurança Pública – protegendo a vida, o nosso maior patrimônio” atraiu grande público nestedeste dia 14. Debatido pela tenente-coronel e vereadora de Porto Alegre, Nádia Gerhard, conhecida por Comandante Nádia; o ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame; e o juiz de Direito e diretor do Fórum de Lajeado, Luís Antônio de Abreu Johnson; e coordenado pela presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro, Vitória Maria da Silva, o tema trouxe à tona problemas estruturais enfrentados na sociedade brasileira.
De acordo com o painel, para fazer frente à violência, é preciso discutir, planejar e recomendar medidas de prevenção, motivando o interesse pela segurança na comunidade. Foram abordadas durante o painel exemplos de iniciativas nessa área, como a apresentada pela Comandante Nadia, no sentido de capacitar a Guarda Municipal de Porto Alegre, ampliando seu conhecimento sobre as questões relacionadas à violência da mulher.
Identificação de novas lideranças contábeis é desafio para as entidades contábeis
Um dos maiores desafios das entidades contábeis tem sido identificar novas lideranças comprometidas com o futuro da profissão e com as mudanças necessárias nas políticas de classe.
Para falar sobre esse tema tão importante para as entidades, o painel “Formação de Lideranças na Política de Classe” trouxe, no início da tarde de quinta-feira (14), a vice-presidente de Gestão do Conselho Regional de Contabilidade, Ana Tércia Lopes Rodrigues, o vice-presidente de Gestão do CRCRS; o vice-presidente de Política Institucional do CFC, Joaquim Alencar Bezerra Filho; e presidente do Sescon-SP, Márcio Shimomoto, presidente do Sescon-SP. O painel esteve sob a direção do coordenador do Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade dos Auditores do Brasil, Rogério Rokembach.
Para a vice-presidente do CRCRS, o Projeto Jovens Lideranças Contábeis vem ao encontro de um anseio urgente das entidades de classe, que é a formação de novos líderes para “as nossas entidades. É admirável a forma de atuação dos jovens e o que mais chama a atenção na sua forma de atuação é a grande capacidade de interação. “Esse é o paradigma das novas gerações e é nesse modelo que as nossas entidades vão evoluir, disse”.
Joaquim Bezerra, por sua vez, falou um pouco da forte resistência do acesso do movimento estudantil há mais de uma década, por parte das entidades de classe. Segundo Bezerra, daqui a mais ou menos sete anos, “seremos uma classe formada por mais de um milhão de profissionais e preparada para ousar e assumir os desafios que lhe são impostos”. A carência de líderes no Brasil foi ressaltada pelo vice-presidente. Em outro momento, disse que a classe contábil hoje se encontra organizada e com capacidade de poder oferecer luz e solução ao Brasil. “Só haverá a expectativa de crescimento, se tivermos líderes que estão dispostos a pagar o preço diante dos desafios e hoje o Projeto Jovens Liderança Contábeis tem mostrado a sua força e o seu propósito”, afirmou.
Para Márcio Shimomoto, a participação do CRC Jovem nas ações das entidades de classe tem sido cada vez mais forte. “Com esse trabalho, criamos jovens interessados pelas atividades e estamos trabalhando para tentar trazer os nossos jovens para participar das nossas entidades de classe, disse.
Painel discute economia e felicidade no trabalho
O painel Compartilhamento como Oportunidade de Negócios reuniu a diretora de Recursos Humanos para Brasil e América Latina da EY, Elisa Carra; a diretora nacional Executiva de Vendas da Mary Kay, Leila Palombini; e a delegada regional do CRCRS em Santa Maria e membro do G-Brasil, Simone Zanon. As palestrantes falaram sobre suas experiências profissionais com compartilhamento.
As painelistas foram unânimes em reconhecer, nesse sistema, uma forma de comportamento capaz de proporcionar economia e felicidade aos envolvidos no trabalho.
Simone Zanon apresentou o case do Grupo Brasil, idealizado pelo contador Ivan Carlos Gatti, que reúne 39 empresas de contabilidade de todo o País, com funcionamento em rede, o que melhora o desempenho, a eficiência e a produtividade.
A mediação foi da contadora Andréa Reolon, coordenadora da Comissão de Estudos do CRCRS Mulher.
Monja Coen ensina como dominar as emoções
Com um auditório lotado, a tarde de quinta-feira (14) foi dominada pela emoção. A palestrante Monja Coen Roshi levou para o público presente a proposta de ensinar como lidar com as próprias emoções e com as emoções alheias. Na ocasião, convidou todos participantes a uma oportunidade de meditar e repensar a maneira de enxergar o mundo.
Em um clima de muita paz, Cohen ressaltou que vários foram os motivos que fizeram com que todos estivessem reunidos naquele auditório. “São muitas causas de estarmos aqui hoje. Percebemos que tudo o que existe está interrelacionado. Não tem nada separado”, disse.
Além disso, a monja zen-busdista enfatizou a questão de como é importante “apreciarmos as nossas ações; o que fazemos. Temos que apreciar as nossas vidas e escolhas, colocando-nos para cima. Devermos perceber em nossa existência que tudo é sagrado , pois isso traz sabedoria”.
Riscos e Compliance nas Organizações
Emerson Melo, sócio-diretor da KPMG, ministrou palestra sobre a Gestão de Riscos e Compliance nas Organizações, na tarde do dia 14. O palestrante disse que erros, sinais de desvios de conduta das mais diversas maneiras e, principalmente, a publicidade das operações de combate à corrupção deflagradas pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato fizeram crescer a procura pela gestão de riscos.
Entre outras abordagens, Melo destacou que o aumento de exigências regulatórias têm desafiado as organizações a investir em estruturas mais eficientes para monitoramento e prevenção de riscos. Uma das consequências tem sido o aprofundamento do debate com vistas à construção de uma conduta ética no meio empresarial. A gestão de risco sob erros praticados se torna mais eficaz e rápida quando se sabe a medida a ser tomada.
“A Lava Jato aumentou o interesse sobre o assunto. Estabelecer essa cultura no ambiente corporativo é obrigatório para o sucesso da empresa”, afirmou Melo.
“HeForShe” foi temática em painel na tarde de quinta-feira (14)
O segundo dia do evento foi marcado pela apresentação de palestras e painéis relacionados ao novo cenário da mulher na sociedade – sua posição de liderança e os diferentes papéis assumidos nas organizações.
A tarde da quinta-feira (14) trouxe o painel “Mulher: Poder, Intuição e Transformação nas Organizações”, com a temática “HeForShe”, que abordou sobre o movimento solidário da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata do empoderamento das mulheres, com o foco na sensibilização dos homens. A ideia é não reforçar a distinção de gênero, mas chamar os homens para o debate em torno das questões femininas.
Para tratar do assunto, a bacharel em Ciências Jurídicas e Executiva do Comitê de Diversidade e Inclusão da Microsoft, Lisiane Lemos, que trouxe ao conhecimento de todos algumas ações da Microsoft para a diversidade, especialmente a inclusão de gênero na empresa. Já o sócio da área de Práticas Profissionais e membro do Comitê de Inclusão e Diversidade da KPMG no Brasil, Rogério Vieira Andrade, trouxe a experiência da KPMG e afirmou que todos ganham com a equidade de gêneros e que as estatísticas comprovam que o novo papel da mulher tem apresentado grandes benefícios à sociedade.
Por fim, a coaching empresarial, Andréa Saad, fez questão de ressaltar que a mulher é o grande agente de transformação organizacional e sociocultural pela sua sensibilidade interpessoal, pela capacidade de gerenciar conflitos e pela visão estratégica de futuro.
Pacto pelo Brasil começa em casa
No último painel da tarde do dia 14, “Pacto pelo Brasil: mais Controle, menos Corrupção”, moderado pelo vice-presidente de Relações Institucionais do CRCRS, Pedro Gabril Kenne da Silva, o superintendente da CGU/RS, Carlos Alberto Rambo, defendeu o trabalho em rede entre órgãos de controle, como forma de fortalecer a transparência. Jerusa Viecili, Procuradora da República do Ministério Público Federal, relatou sua experiência nas investigações da Operação Lava-Jato que, em 2015, lhe rendeu um prêmio do Global Investigations Review, um portal de notícias consolidado no cenário internacional como um dos principais canais sobre investigações contra a corrupção. O presidente do Observatório Social do Brasil, Ney Ribas, relatou brevemente a história do OSB, e destacou o papel do controle social, por meio do trabalho voluntário, como um valioso instrumento de contribuição para a lisura da gestão pública.
A ideia central do painel foi conscientizar os participantes dos pequenos delitos cometidos diariamente e que passam, muitas vezes, despercebidos. “Cada um deve dar o exemplo ao seu filho ou ao colega de trabalho para melhorarmos como cidadãos”, afirmou Ribas.
A reprodução deste material é permitida desde que a fonte seja citada.